11 de novembro de 2007

Ainda no tema “espiclondrífico”…

A palavra é comum para mim porque cresci a ouvi-la, juntamente com tantas outras de origem indefinida, algures entre o alentejano e o espanhol. Alguns conceitos são habituais, como ter fernicoques (frenicoques?) ou “estar com a filoxera” ou ainda, e mais recentemente, ser bocó! Ah! Claro… e bestunta! Com a linguagem que temos criamos as nossas próprias definições do que é o Mundo. Com as pessoas que nos trazem novas palavras surgem noções alternativas da nossa realidade, ao surgirem novos conceitos (como, por exemplo, alguém ser uma empada!). Desta forma todos temos mundos diferentes, do tamanho dos nossos dicionários interiores – para a pessoa que está ao nosso lado pode ser perfeitamente invisível o mundo que estamos a observar tão atentamente.

Neste momento, por exemplo, para algumas pessoas o texto pode não ter nada de engraçado, enquanto outras já leram muito mais do que eu escrevi, só por ter semeado uma palavrita aqui e ali =)

Fim de divagação acerca de palavras, obrigado pela atenção!

3 comentários:

Unknown disse...

Ai Jesus, rapariga, o que foste tu dizer!!! Tinhas prometido manter em segredo o etíope que temos na cave...
Olha que valente serra de cabelo que arranjaste práqui, hein!
Não tem nada que agradecer, a gente temos cá é uns pós outros!

Joana disse...

Uma empada!! Essa bela expressão tanta vez usada para descrever pessoas mais... vá... GAYS! Ser empada, ou soufflé (era isto não era). Vamos continuar a aumentar o nosso dicionário interior! :)

Mariana disse...

Maria, arranjas-te mais uma leitora assídua! É obvio que isso já teria acontecido há mais tempo, se tivesses dito que possuías um blog=P
Um pequeno comentário...adoro a palavra "bestunta"; no entanto, prefiro o jeito mais brejeiro do termo, que é logo "besta"....mas isso deve-se à minha costela camponesa, que vibra qd, de forma insultuosa, digo: "Ah minha grande besta!"